MOSAICOS MODERNISTAS DE PAULO WERNECK APLICADO EM MOBILIÁRIO




Um dos mais importantes muralistas brasileiros, Paulo Werneck tem seus famosos painéis de mosaicos modernistas aplicados em peças de mobiliário, com desenhos reinterpretados por seu neto Gaspar Saldanha, também responsável pelo legado do artista.

No dia 6 de março, o ARQUIVO CONTEMPORÂNEO de Ipanema inaugura sua nova vitrine assinada pelo arquiteto Luiz Fernando Grabowsky com peças de mobiliário numeradas que reproduzem os mosaicos mais famosos da obra de Werneck. Os desenhos são reinterpretações de seu neto Gaspar Saldanda – também responsável pelo legado do artista, em parceria com a ETEL. São mesas de centro, de apoio e laterais, caixas, bandejas, luminárias, aparador e biombo executados artesanalmente, totalizando 15 peças. Confira abaixo o resultado deste trabalho:

Aparador PW: O Aparador PW conta com um mosaico cerâmico baseado no mural criado por Paulo para o Hotel Brasília Palace – arquitetura de Oscar Niemeyer.

Aparador PW: O Aparador PW conta com um mosaico cerâmico baseado no mural criado por Paulo para o Hotel Brasília Palace – arquitetura de Oscar Niemeyer.

Caixa Herval: O mosaico aplicado na Caixa Herval é um detalhe do edifício Marques do Herval, um imponente projeto carioca, digno de uma das maiores duplas da arquitetura nacional, os irmãos Roberto.

Caixa Herval: O mosaico aplicado na Caixa Herval é um detalhe do edifício Marques do Herval, um imponente projeto carioca, digno de uma das maiores duplas da arquitetura nacional, os irmãos Roberto.

Luminária Bologna: A Luminária Bologna possui formato piramidal baseado numa tocheira de Paulo Werneck, criada exclusivamente para a casa de Ilha de Paquetá, em 1962. Enquanto isso, o mosaico foi extraído do mural criado para o Clube de Juiz de Fora, do arquiteto Francisco Bolonha.

Luminária Bologna: A Luminária Bologna possui formato piramidal baseado numa tocheira de Paulo Werneck, criada exclusivamente para a casa de Ilha de Paquetá, em 1962. Enquanto isso, o mosaico foi extraído do mural criado para o Clube de Juiz de Fora, do arquiteto Francisco Bolonha.

Mesas de apoio Paulico: “Paulico”, apelido carinhoso de Paulo Werneck, batiza o conjunto de mesas que resumem os três estilos constantes na obra de Paulo: “o abstrato”, com detalhes do mural do Edifício Guarabira, no Rio de Janeiro; “o orgânico”, com detalhes do mural do Senado Federal, em Brasília; e o “geométrico”, com detalhes do mural do Edifício Torquato Pessoa, no Rio.

Mesas de apoio Paulico: “Paulico”, apelido carinhoso de Paulo Werneck, batiza o conjunto de mesas que resumem os três estilos constantes na obra de Paulo: “o abstrato”, com detalhes do mural do Edifício Guarabira, no Rio de Janeiro; “o orgânico”, com detalhes do mural do Senado Federal, em Brasília; e o “geométrico”, com detalhes do mural do Edifício Torquato Pessoa, no Rio.

Mesa de centro Cabral: A Mesa Central Cabral é uma reinterpretação de um mosaico feito para um prédio na Rua das Laranjeiras, no Rio de Janeiro.

Mesa de centro Cabral: A Mesa Central Cabral é uma reinterpretação de um mosaico feito para um prédio na Rua das Laranjeiras, no Rio de Janeiro.

TAMPOS DE MESA

TAMPOS DE MESA

SOBRE PAULO WERNECK:

  • Paulo Werneck (Rio de Janeiro, RJ, 1907 – 1987) começou sua carreira no final da década de 20 ilustrando jornais e livros infanto-juvenis. Aos poucos, tornou-se colaborador de importantes arquitetos, primeiro como desenhista técnico e depois como muralista. Autodidata, Werneck introduziu no Brasil a técnica do mosaico. Contribuiu com seus murais cerâmicos para centenas de fachadas de edifícios e residências projetados por arquitetos como Oscar Niemeyer e também Marcelo, Milton e Maurício Roberto, Afonso Eduardo Reidy, Marcelo Campelo, Rubem Serra, Firmino Saldanha. Fez seus primeiros painéis em mosaico em 1942, no Rio de Janeiro, no terraço-jardim do Instituto Resseguros, projeto dos arquitetos Marcelo e Milton Roberto. É dele também os painéis laterais da Igreja São Francisco de Assis, 1943, na Pampulha (MG).

 




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