ARQUITETURA KITSCH
“Kitsch é um termo de origem alemã de significado e aplicação controversos. Usualmente é empregado nos estudos de estética para designar uma categoria de objetos vulgares, baratos, de mau gosto, sentimentais, que copiam referências da cultura erudita sem critério e sem atingirem o nível de qualidade de seus modelos, e que se destinam ao consumo de massa. Embora o kitsch apresente a si mesmo como “profundo”, “artístico”, “importante” ou “emocionante”, raramente estes qualificativos são adquiridos por características intrínsecas ao objeto, antes derivam de associações externas que seu público estabelece. É uma expressão essencialmente figurativa, sendo difícil detectá-lo nas artes abstratas, pois depende de um conteúdo narrativo para exercer seu efeito.[1]“
Bom, isso é o que está escrito na Wikipédia.
Sinceramente, acho muito pretensiosa a explicação. Embora haja sim, um julgamento sobre bom e mau gosto, após ler o livro de Dinah Guimarães e Lauro Cavalcanti, há muitos anos atrás na faculdade, passei a considerar essa expressão na arquitetura mais no seu sentido simbólico do que estético. É a personalidade individual exposta na arquitetura, caquinho por caquinho de cerâmica.
Hoje aqui no blog vamos nos libertar de julgamentos estéticos rígidos e buscar pensar que os exemplos mostram a intenção de se individualizar no contexto social e se mostrar como alguém de destaque.
Preconceitos sempre nos fecham e a livre expressão é sempre bem vinda, desde que não agrida ao outro.
PS.: Não consegui encontrar nenhuma imagem do próprio livro na internet. Não devem estar liberadas. Então, seguem imagens dentro do conceito.
Sobre o livro ” Arquitetura Kitsch Suburbana e Rural” de Dinah Guimarães e Lauro Cavalcanti