BABINSKI, 90

Babinski, 90 – Reabertura da exposição  dia 11 de janeiro de 2022
Galeria Gravura Brasileira

Galeria  Gravura Brasileira expõe  gravuras em metal recentes do artista Maciej Babinski com visitação presencial e on-line a partir de 11 de janeiro de 2022 
 
Em comemoração aos 90 anos de Babinski, a galeria Gravura Brasileira recebe a exposição “Babinski, 90” com obras realizadas entre 2009 e 2021.
Babinski nasceu em Varsóvia em 1931 e atualmente mora em Várzea Alegre, no Cariri, sul do Ceará.


 
Suas gravuras são plenas de energia, o traço preenche o papel de forma labiríntica, criando espaços claustrofóbicos, ricos de imagens e personagens.
Suas figuras deformadas, encantadoras e grotescas ocupam todo o espaço possível.
A dimensão reduzida das obras aumenta a pulsão energética das gravuras.
O virtuosismo técnico leva pulsação e frenesi a arte da gravura.
A proliferação de traços tortuosos e nervosos engloba paisagem e criaturas em um  rendilhado cheio de eletricidade.
Babinski, 90 traz ao espectador paulistano sua arte de grande liberdade e prazer de viver. 
 
Babinski, 90” fica aberta ao público até o dia 12 de fevereiro de 2022 na galeria Gravura Brasileira, de terça a sexta-feira de 14 às 18h.
Não é necessário agendamento.
O espaço segue as recomendações das autoridades de saúde com distanciamento social, álcool em gel e uso obrigatório de máscara.

http://www.gravurabrasileira.com/exposicao-detalhes.asp?lang=pt&expoId=253

Sobre Maciej Babinski
Gravador, ilustrador, pintor, desenhista, professor. 
Em 1940, migra com a família para a Inglaterra, por causa da Segunda Guerra Mundial, 1939-1945. 
Inicia sua formação artística, tendo aulas de aquarela com o padre Raphael Williams O.S.B., que o introduz na técnica da pintura ao ar livre. Em 1949, fixa-se com a família em Montreal, Canadá, onde estuda pintura com John Goodwin Lyman, na McGill University. Além disso, tem aulas de gravura com Eldon Grier e faz cursos de desenho e pintura com Goodrich Roberts, na Art Association of Montreal. 
No ateliê de Roberts, pinta paisagens, interiores e naturezas-mortas. Paralelamente aproxima-se do grupo de vanguarda Les Automatistes [Os Automatistas], reunido em torno de Paul-Émile Borduas, e expõe com eles, em 1952, no Musée des Beaux-Arts de Montréal [Museu de Belas Artes de Montreal]. Ainda na fase canadense, realiza sua primeira individual, em 1953. Nesse mesmo ano, muda-se para o Brasil, e permanece no Rio de Janeiro até 1965. 
No período carioca entra em contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel, e participa de diversos salões e mostras coletivas. Realiza, em 1961, 24 águas-fortes para o livro Cadernos de João, de Aníbal Machado, editado pelos Cem Bibliófilos do Brasil. A galeria Selearte, em São Paulo, e a Petite Galerie, no Rio de Janeiro, abrigam suas primeiras individuais no Brasil, em 1962 e 1964, respectivamente. Em 1965 é convidado a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília – ICA/UnB, da qual se afasta um ano depois em virtude de perseguições políticas. Após viver oito anos em São Paulo, de 1966 a 1974, muda-se para Minas Gerais, primeiro para Araguari e depois para Uberlândia, e vai lecionar na Universidade Federal de Uberlândia – UFU, onde fica de 1979 até 1987. 
Com a anistia política é reintegrado à UnB em 1988, lá permanece até se aposentar, em 1991, quando passa a residir em Várzea Alegre, interior do Ceará. 
Em 2004, é realizada a retrospectiva Babinski: 50 Anos de Brasil, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília.
(fonte: Itaú Cultural)

Advertising